PRÓTESE DE SILICONE QUANDO HÁ FLACIDEZ NA MAMA. O QUE FAZER?

  • Saúde
  • 19/01/2022 - 11:06
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As próteses de silicone são muito utilizadas no mundo inteiro. Uma mama firme, redonda e com um volume adequado é o sonho de muitas mulheres. Um aspecto que cativa o público feminino é o fato de poder escolher o formato e tamanho.

Uma questão muito frequente em um consultório de cirurgia plástica é a colocação de prótese de silicone em mamas que apresentam algum grau de flacidez. AS flacidez mamária é causada pelo envelhecimento dos tecidos, após uma gestação, por emagrecimento ou por predisposição genética. Esta é uma questão que gera controvérsia até entre especialistas. É fácil decidir quando as mamas não têm flacidez alguma ou quando há uma flacidez acentuada. Nos casos limítrofes é necessária uma avaliação individualizada e com a participação ativa da paciente.

Quando queremos aumentar a mama sem flacidez, a colocação de próteses de silicone resolve a questão. Nos casos em que a flacidez é acentuada, está indicada a mastopexia com prótese. Neste procedimento, além da colocação da prótese, se retira a pele que está excedente (flácida) e se reposiciona o mamilo que está caído. O resultado é uma nova mama com o volume desejado e com a flacidez corrigida. São necessárias cicatrizes maiores que a da colocação simples de prótese de mama.

A decisão sobre o que fazer é mais difícil nos casos intermediários, em que a flacidez é pequena ou moderada. Esta discussão envolve auto-avaliação da paciente e seu modo de lidar com cicatrizes maiores ou com a persistência de flacidez discreta das mamas.

Quando se coloca uma prótese em mamas pouco flácidas, evidencia-se facilmente que a flacidez diminui, pois o volume mamário aumenta, e a quantidade de pele continua a mesma. Ou seja, a mama fica mais preenchida, mais firme e arredondada. No entanto, como não foi retirada pele, e o mamilo não foi reposicionado (elevado), o conjunto mama/prótese pode ficar um pouco mais baixo do que o desejado pela paciente. Em alguns casos, mesmo que menos intensa, a flacidez residual pode gerar insatisfação. Por outro lado, muitas pacientes têm receio das cicatrizes maiores que a mastopexia impõe. Este é o dilema dos casos intermediários e configura uma discussão muito frequente nos consultórios de cirurgia plástica.

O dilema é entre realizar apenas a colocação de prótese que tem cicatriz bem pequena, mas que pode não corrigir completamente a queda e flacidez da mama, e a realização da mastopexia com prótese que necessita de cicatrizes maiores, mas que remove o excesso de pele e eleva a mama reposicionando o mamilo. A maneira mais eficaz de resolver este dilema é trazer a paciente para dentro desta discussão e perceber o que é mais importante. Quais são as prioridades de cada paciente. Muitas mulheres toleram bem mamas discretamente caídas. Outras querem a elevação máxima das mamas para não precisar usar sutiã. Outras tem muito receio de cicatrizes maiores. Outras não se importam, pois, as cicatrizes ficarão escondidas pelo sutiã ou biquíni. Levando em consideração cada um destes aspectos, o cirurgião chega ao plano cirúrgico ideal para cada paciente.

* Dr. Renato Kuyven

Médico diplomado pela UFRGS, cirurgião geral pelo Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS). Tem formação em cirurgia plástica pelo Serviço de Cirurgia Plástica Ivo Pitanguy, no Rio de Janeiro (RJ), e experiência como médico convidado do Serviço de Cirurgia Plástica do Hospital Pellegrin, em Bordeaux, na França.

Fotos: Divulgação Clínica Kuyven

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