ESG na prática: Empresária brasileira promove experiência internacional com mulheres empreendedoras

Segundo as estatísticas mais recentes da Pesquisa Mensal de Serviços do IBGE, as atividades turísticas no Brasil registraram um aumento de 7,8% em relação ao ano passado. Novos estudos também revelam que, cada vez mais, viagens a trabalho, acompanha este crescimento. Em março deste ano, o faturamento do turismo corporativo teve um aumento de 44%, movimentando R$1,28 bilhões na economia e ampliando as possibilidades de aprendizado e conexões no mercado de trabalho.



Nesse cenário, a empresária Janaína Araújo viu a possibilidade de contribuir para o empreendedorismo feminino através de experiências profissionais e pessoais de mulher para mulher. Em tempos de ESG (environmental, social and governance), o mundo corporativo exige cada vez mais lideranças inspiradoras e empreendimentos capazes de trazer soluções efetivas para dilemas ambientais, sociais e de governança. Um desses dilemas ainda é a desigualdade de gênero no mercado de trabalho. Dados recentes do IBGE revelam que no Brasil, em média, as mulheres recebem apenas 77,7% do salário dos homens.



Decidida a mudar o cenário, a idealizadora reúne anualmente um grupo de mulheres empreendedoras ou que estão dispostas a investir na carreira profissional através do Desert Women Summit, convenção imersiva projetada voltada às lideranças femininas no Marrocos. Na última edição, o summit contou com palestras de líderes como Luiza Helena Trajano e Chieko Aoki, que dividiram suas experiências com outras mulheres e debateram temas importantes como políticas públicas e desigualdade salarial, além de questões interpessoais como saúde mental e espiritualidade.



Janaína define que o projeto visa quebrar paradigmas entre as mulheres e incentivá-las a serem as protagonistas de suas próprias vidas e que o apoio umas às outras, facilite esse processo: “A nossa ideia não é competir com os homens, mas que a gente consiga andar lado a lado, que nós, de fato, consigamos ter essa igualdade de gênero, salarial, etc. É o nosso momento de nos unirmos para que a gente tenha uma sociedade melhor, para que as mulheres se olhem e entendam o valor que elas têm”.



“Debater temas e falar de políticas públicas é algo vital para nós. Todos fazemos políticas públicas, todos os dias nós fazemos políticas públicas na nossa vida, seja no trabalho ou em casa com a família”, afirma Janaína. A escolha do Marrocos revela a missão da iniciativa: mudanças. O país é conhecido por seu caráter conservador, mas recebeu de braços abertos o evento e conta também com o apoio do povo marroquino, que entende e pede por transformações nos ambientes sociais e corporativos.





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Eneida, Guilherme e Erick

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