Blend de castas italianas inaugura linha de rótulos da Vinícola Arteviva com fermentação em tanque geodésico

Primeiro exemplar, composto pelas variedades Sangiovese, Montepulciano e Primitivo, será lançado durante a Wine South America

A 4ª edição da Wine South America, de 12 a 14 de setembro, em Bento Gonçalves (RS), será palco para o lançamento do mais novo rótulo da Vinícola Arteviva: um tinto composto por três variedades italianas e que traz a inovação em sua essência. Elaborado com uvas cultivadas no terroir de Encruzilhada do Sul, na Serra do Sudeste do Rio Grande do Sul, o Arteviva Geodésis Sangiovese/Montepulciano/Primitivo 2022 inaugura a Linha Geodésis, cujos exemplares realizam o processo de fermentação em tanque de aço inox em formato geodésico, equipamento idealizado pelo enólogo Giovanni Ferrari. O recipiente é fruto da observação de Ferrari sobre o comportamento do gás carbônico na bebida. O novo formato favorece a liberação de cores, aromas e sabores no líquido.



“Esse tipo de tanque possibilita uma extração mais elegante de polifenóis, sem muito rompimento da película das bagas. Através dos pontos onde estão localizados os vértices dos triângulos equiláteros que compõem a superfície do tanque, o gás carbônico é direcionado para o centro, exercendo uma pressão menor sob a massa. Com isso, o peso do bagaço torna-se mais proporcional, ficando embebido no líquido durante todo o processo. Com isso, há um maior acúmulo de aromas frutados frescos, que não são liberados para a atmosfera”, explica o enólogo, acrescentando que, nos tradicionais tanques cilíndricos, a massa sólida (cascas) acaba ficando na parte superior, forçada pelo gás vindo de baixo, o que exige remontagens manuais a cada seis horas. O resultado são vinhos de maior expressão aromática e potência em boca.



O Arteviva Geodésis Sangiovese/Montepulciano/Primitivo 2022 possui coloração vermelho rubi profunda com toques violáceos. Na parte olfativa, revela aromas amadeirados, caramelizados e de especiarias, que se entrelaçam com os aromas de cassis oriundos da cultivar Primitivo. Em um segundo estágio aromático, percebe-se o surgimento de toques herbáceos e de frutas vermelhas frescas, refletindo todo o potencial da Sangiovese e da Montepulciano. Nas palavras de Ferrari, trata-se de um perfil frutado bastante nítido e que cativa. Em boca, o líquido surge com potência e estrutura, exibindo taninos com boa textura. A acidez e o álcool acompanham a tanicidade, dando persistência a este exemplar. Além da fermentação no tanque geodésico, o líquido permanece em contato com barricas de carvalho francês, americano e esloveno e de madeiras brasileiras (castanheira e cabreúva).



“As castas italianas têm demonstrado uma aptidão muito boa para o terroir brasileiro. Por conta do aperfeiçoamento das técnicas de manejo e de vinificação, temos obtido excelentes produtos. Neste vinho, a Primitivo dá um toque especial. É uma uva que caiu muito no paladar do brasileiro”, avalia o enólogo.


Nova linha da Vinícola Arteviva terá rótulos com fermentação em tanque geodésico idealizado pelo enólogo Giovanni Ferrari. Foto: Antonio Valiente, divulgação

Arteviva Geodésis Sangiovese/Montepulciano/Primitivo 2022

Vinho nobre tinto seco, 14,4% álcool

Origem das uvas: Encruzilhada do Sul, Serra do Sudeste (RS)

Composição: Sangiovese (45%), Montepulciano (45%), Primitivo (10%)

Harmonização: massas, charcutaria, carnes grelhadas, cordeiro, carnes exóticas e aves em geral

Disponível em www.vinicolaarteviva.com.br/loja-virtual ou no varejo da vinícola, no Roteiro Caminhos de Pedra, em Bento Gonçalves

R$ 280



Sobre a Arteviva

A Vinícola Arteviva tem a missão de elaborar produtos com singularidade, exoticidade, consistência e fineza, proporcionando a transcendência de paradigmas do universo dos vinhos. Nosso propósito é promover o desenvolvimento da sensibilidade humana através do mundo do vinho. Alicerçado em valores como integridade, responsabilidade, criatividade e sustentabilidade, o projeto do enólogo Giovanni Ferrari tem sua unidade de elaboração em São Valentim, Bento Gonçalves (RS). Atualmente, o volume de produção é de 55 mil garrafas/ano. Com formação em Viticultura e Enologia pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRS), Campus Bento Gonçalves, Ferrari iniciou sua trajetória profissional em 2009, quando conheceu os vinhos finos de alta gama. Com passagens por vinícolas de pequeno, médio e grande porte no Brasil, também realizou estágios no Douro (Portugal) e em Epernay (França).

Fonte Diego Adami - Sublinha Comunicação
Foto Antonio Valiente