Tendência traz solução sustentável e inovadora para o mercado
Nos últimos anos, o mercado imobiliário tem testemunhado o crescimento do retrofit, uma tendência que consiste no processo de modernizar e atualizar edifícios existentes, preservando sua estrutura e incorporando um novo projeto com design contemporâneo. Esse movimento tem se destacado como uma resposta aos desafios enfrentados por edificações existentes, oferecendo uma solução sustentável e esteticamente atraente para o estilo de vida atual.
Mais do que preservar a história e as características especiais de uma construção, o retrofit pode valorizar ainda mais a experiência habitacional em bairros que estão na mira do mercado imobiliário. Construído na década de 1970, um notável prédio comercial na Rua Silveiro, que já abrigou as sedes da agência MPM Propaganda e da NET, está sendo reformulado para se transformar em um projeto imobiliário de alto padrão. Com uma das vistas mais deslumbrantes da cidade, localiza-se na divisa entre os bairros Menino Deus e Santa Tereza, em um dos pontos mais altos de Porto Alegre.
O prédio icônico de seis andares é a base estrutural para a construção do Aria, projeto lançado em 2023 pela Sopra Incorporadora. Sem comparação com nenhuma construção atual, por meio do retrofit, o edifício está se transformando em um moderno residencial com 26 apartamentos com um pé direito de quase quatro metros, e quatro coberturas. A estrutura arrojada de concreto armado será mantida, enquanto o restante está sendo refeito, como fachada, elétrica, hidráulica, acabamentos e aberturas.
Com investimento de R$ 25 milhões, o ARIA é o primeiro projeto da incorporadora criada em 2020 pelos arquitetos Ricardo Michelon e Juliana Schnor. Além do edifício residencial, o projeto, com um total de oito mil metros quadrados de área construída, ainda abrigará seis casas com pátio privativo e uma área de lazer completa, incluindo piscina, academia, salão de festas, espaço kids, quadras de beach tennis e poliesportiva, e mais de 3.000m² de área verde.
Além de modernizar a infraestrutura existente para abrigar novas residências, o retrofit traz mais um benefício: o cuidado com o meio ambiente. O reduzido volume de resíduos de demolição e a menor quantidade de matéria-prima nova a ser utilizada fazem dessa técnica a melhor opção quando o assunto é sustentabilidade, uma das grandes preocupações da atualidade. Ao utilizar a estrutura da construção, especialmente a de concreto, a obra gera menos resíduo, resultando em uma economia no investimento em comparação com o cenário em que começaria do zero.
A grande inspiração para esse estilo de projeto vem de experiências do exterior, onde o retrofit já é feito há bastante tempo, como, por exemplo, o bairro Soho, em Nova York, onde quase todos os edifícios foram reformulados. Ao incorporar designs modernos que preservam a integridade arquitetônica original, a técnica também recria espaços únicos no Brasil, como o Cidade Matarazzo e o Palácio Tangará, em São Paulo (SP).
Juliana Schnor destaca que o retrofit será a aposta de grandes centros urbanos, nos quais há escassez de terrenos e não há mais espaços para novas construções. “O mercado imobiliário testemunha uma mudança que pode ser muito significativa, com a revitalização de edifícios existentes. É necessário mudar a perspectiva para construir um novo olhar para a arquitetura e apresentar soluções inovadoras em moradias. Este movimento vai redefinir o cenário habitacional, alinhando-se com as necessidades contemporâneas de sustentabilidade, tecnologia e design inovador”.
Segundo os sócios da Sopra, há interesse em lançar novos projetos de retrofit na capital gaúcha, principalmente em prédios no Centro Histórico com potencial de revitalização. A Lei Complementar 930/21, de Porto Alegre, foi criada para permitir a reabilitação de edificações da região central da cidade, visando recuperar e melhorar as condições de habitabilidade.
“O retrofit de edifícios é uma ferramenta poderosa de requalificação urbana. Com tantos prédios subutilizados, o Centro é uma área de grande oportunidade, oferece infraestrutura, transporte e serviços. Além disso, é uma zona com prédios interessantes próximos ao Rio Guaíba, uma característica que a Sopra valoriza muito pois promove a conexão com a natureza e a amplitude de onde o olhar alcança”, explica Ricardo Michelon.
Com obras em andamento, a previsão de entrega do Aria é para dezembro de 2025. Enquanto não fica pronto, a incorporadora planejou um espaço para receber pessoas interessadas em conhecer o projeto. A ideia é oferecer a percepção de como será viver no Aria, em meio a árvores centenárias e contemplando uma das vistas mais bonitas de Porto Alegre.
Sobre Aria
Desde a escolha do terreno até o desenho das plantas, o Aria foi concebido para que a vida seja como deve ser: ampla. Em possibilidades, em momentos, em plenitude. Começando pelas opções de escolha: morar em um apartamento ou em uma casa. Com plantas inteligentes que valorizam cada ambiente, o empreendimento é composto por um prédio residencial, com 30 apartamentos, e incorpora também, graças ao seu amplo terreno, seis casas.
O Aria oferece apartamentos de 2 e 3 suítes com até 269m² e pé direito alto, além de quatro coberturas com até 250m². Existem opções de apartamentos garden e a possibilidade de planta livre. O terraço integrado ao living cria um ambiente único. Com design contemporâneo, as casas foram pensadas para proporcionar espaço, privacidade e contato com o verde, com projetos que oferecem escolher de três a quatro suítes, mezanino e pátio de uso privativo.
As unidades estão em meio a um amplo terreno, com cerca de 6.500 metros quadrados, cercado pela natureza. Com uma infraestrutura de lazer completa, o Aria criou recantos agradáveis e reservados em meio a área verde, como piscina, espaço kids, academia, salão de festas, duas quadras - uma de beach tennis e outra poliesportiva - para proporcionar um bem-estar completo.
Em um dos pontos mais altos de Porto Alegre, o Aria está situado em uma região que combina um estilo de vida tranquilo com a conveniência de ser vizinho ao Parque Marinha do Brasil, à nova Orla do Guaíba, à Fundação Iberê Camargo e com fácil acesso ao Centro Histórico e à Zona Sul. Além disso, encontra-se próximo a shoppings, escolas e hospital.
Com uma média de valor entre R$ 1,8 milhões e R$ 2,2 milhões, mais da metade das unidades já foram vendidas no primeiro ano de comercialização - um resultado admirável para o mercado de alto padrão.
Sobre a Sopra
Capitaneada pelos arquitetos Ricardo Michelon e Juliana Schnor, a Sopra nasceu em 2020 sob os pilares de espaço, natureza, design e tecnologia. Apesar de ser uma incorporadora nova, ela carrega em sua história a vasta experiência de um trabalho iniciado na Michelon Construtora e Incorporadora, de Pelotas. Em mais de 35 anos, a empresa desenvolveu importantes projetos e obras, incluindo aeroportos, pontes, escolas, hospitais, prédios e residências em todo o Rio Grande do Sul.
Entre os projetos de destaque está o Pão de Açúcar 279, condomínio de alto padrão com seis casas suspensas, localizado próximo ao Guaíba, na Zona Sul de Porto Alegre. Assinado por Ricardo Michelon, esse projeto inspirou o conceito da Sopra: foco em projetos autorais e criativos, transformando o lugar que é feito para morar em um espaço para viver.
div: Andressa Riquelme
imagens: Divulgação