Arquitetos e moveleiros buscam tendências e tecnologia no Salão de Milão

Terminou neste domingo (23) o Salão do Móvel de Milão, também conhecido como iSalone e considerado o maior evento do setor no mundo. Os organizadores estimam que 300 mil pessoas visitaram a feira durante os cinco dias de sua realização.

Contando com mais de 1960 expositores, sendo 550 novos jovens talentos e 27 escolas de design, o iSaloni focou na inovação, apresentando novo layout expositivo e realçando educação, inovação, inclusão e na sustentabilidade. “As mudanças de hábitos impostas à humanidade nos últimos anos, também é responsável pelo novo modo de viver e presenciar o Salone, que é um evento de negócios, mas também algo mais, fala sobre a cultura do design, sua perspectiva e novas tecnologias”, afirmou a presidente do evento, Maria Porro.

Os gaúchos mais uma vez estiveram presentes. A Hasam Móveis, de Gramado, foi a Milão com uma equipe de 9 pessoas. “Estamos buscando a integração entre tecnologia e produção. A forma, hoje, para se tornar competitivo é essa integração”, resumiu o diretor da Hasam, Felipe Werpp.

Além de observar tendências, arquitetos gaúchos observaram o nível das empresas em relação a sustentabilidade. “As grandes marcas colocam em etiquetas a forma como eles foram produzidos, de onde veio a madeira e de que forma foram pintados”, observou a arquiteta Renata Brocker Boeira Hanel.

O empresário Marcos Müller, diretor da fabricante de máquinas italiana SCM, com sede em São Bento do Sul (SC) organizou visitas técnicas de empresários a empresas da região de Milão. Foi um grupo de 36 brasileiros que visitaram duas fábricas de móveis - Turssi e TinoSana, além de duas unidades do grupo, que faturam mais de 1 bilhão de euros e que possui quatro mil funcionários. Müller aposta na tecnologia dos equipamentos para transformar as moveleiras brasileiras mais eficientes. Cabe destacar que uma das empresas que já adquiriu equipamentos de última geração foi a Hasam, que começa a operar uma nova fábrica em Gramado a partir de agosto. A partir dali a produção da moveleira deve aumentar em 70%.

Divulgação: Insider2
Foto: Luca Fiammenghi