Um parque inclusivo na Serra Gaúcha

O W Escapes Gramado Hotel & Residences, que iniciará suas obras ainda no primeiro semestre de 2023, terá como uma das contrapartidas ao município o projeto inovador do Parque das Orquídeas

Um parque “suspenso”. É como está sendo referido o Parque das Orquídeas, em Gramado, que ficará cerca de 60 metros acima da Borges de Medeiros, a principal Avenida da cidade, localizada no Centro. Com área de 37 hectares, o local tem a expectativa de estar entre os maiores parques de acessibilidade do Brasil.

Desenvolvido pelo Instituto E, fundado por Oskar Metsavaht, que além de criador e diretor de estilo da Osklen, é embaixador de Boa Vontade da UNESCO para Cultura de Paz e Sustentabilidade, o espaço permitirá acesso de qualidade a surdos, mudos, cegos e cadeirantes.
Conforme destaca o ambientalista e gestor de projetos da entidade, Duda Tedesco, não se tem conhecimento que exista um parque no Brasil que seja interessante também para pessoas portadoras de algum tipo de deficiência. “O acesso aos cadeirantes, por exemplo, deverá iniciar na Rua Coberta de Gramado e seguirá até o local”, explica. Atrações inéditas também estão sendo previstas para o entretenimento dos visitantes.

O PARQUE DAS ORQUÍDEAS
O Parque das Orquídeas será um local contemplativo em que todos poderão desfrutar das suas belezas naturais de maneiras diferentes, mas sem deixar de aproveitar cada detalhe que a área oferece.
Ainda está em estudo a possibilidade de ter um teleférico, que fará ligação com o Parque dos Pinheiros, já existente em Gramado, e que deverá embelezar ainda mais a paisagem do local. “Estamos estudando algumas ações que tornarão este passeio acessível a todos”, ressalta Tedesco, responsável pelo Plano de Manejo.
Ele adianta ainda que serão plantadas diversas espécies nativas e parte do mobiliário será do próprio parque, além de outras ideias, que ainda não podem ser reveladas.

INÍCIO DA IMPLEMENTAÇÃO
Assim que forem finalizados todos os registros, o que deve ocorrer em breve, terá início a execução do Plano de Manejo. Com duração de cerca de um ano, nada impede (conforme o andamento dos estudos e as conversas com a comunidade local, que deverá participar da análise do projeto) que parte do trabalho in loco de elaboração do Plano de Manejo inicie durante o processo.

Divulgação: DIXON Comunicação
Fotos: Messi Schneider