O chef chocolatier Ricardo Campos se apaixonou por harmonização entre pratos e bebidas na matéria de Enologia, quando ainda cursava Gastronomia na Escola de Turismo, Hotelaria e Gastronomia do CETT, de Barcelona.
Anos depois, ele vem aplicando seus conhecimentos para encontrar o equilíbrio entre vinhos e espumantes com os chocolates produzidos no seu atelier Miroh Chocolate Makers, localizado no Lago Negro, em Gramado.
Para garantir uma produção com diferentes características, mas com alta qualidade, Ricardo Campos importa amêndoa de cacau certificada de cinco países diferentes: Índia, Filipinas, Madagascar, Nicarágua e Venezuela. No Brasil, suas três fornecedoras estão localizadas na Bahia e no Espírito Santo, possuem certificado de Indicação Geográfica – IG, controle de plantio e seus frutos estão entre os 10 melhores do mundo.
Com o objetivo de dividir um pouco do que sabe com os turistas que visitam o local, o chef chocolatier lançou o “Bean to Bar Experience”, uma espécie de masterclass onde ensina tudo sobre harmonização entre chocolates, vinhos e espumantes. “Eu vou da teoria à prática. Mostro a importância de escolher um bom cacau, a colheita, a fermentação, a torra e todos os processos pelos quais passa até se transformar nessa iguaria que as pessoas amam”, explica.
Além de assistirem a um vídeo que mostra todas as etapas pelas quais passa o fruto, os participantes ganham um “Mapa de Degustação Guiada” com a amêndoa crua, a amêndoa torrada, nibs de cacau, chocolate produzido com gordura hidrogenada, chocolate feito em escala industrial e oito tipos diferentes de chocolates Miroh.
O chef chocolatier dá algumas dicas para quem também gosta dessa “alquimia entre os sabores”. Fugindo das obviedades que são os vinhos de sobremesa, ele destaca que chocolate com avelã ou ao leite, ambos 42% cacau, combina com espumantes brut rosé ou moscatel, pois a acidez das bebidas não contrasta com o chocolate, que não é tão doce.
Para quem gosta dos meio amargos, com cacau entre 54% a 58%, a pedida é investir no espumante brut, que tem bastante acidez e equilibra o paladar. Já quem prefere os amargos, com cacau entre 68% a 72%, um vinho tinto encorpado vai realçar o sabor intenso das duas iguarias.
De acordo com Ricardo Campos, os turistas se surpreendem com as informações e, principalmente, ao comparar os chocolates industriais ao gourmet com suas notas sensoriais, bem como as harmonizações que podem ser feitas. “A ideia de criar essa ação surgiu à medida que fomos produzindo os chocolates com diferenças singulares. A partir daí, nasceu essa experiência que é completa e única não só para quem ama chocolate, mas para toda pessoa que gosta de aprender algo novo”, finaliza.
O “Bean to Bar Experience” tem duração de 1h15, com grupos de até seis pessoas. Reservas podem ser feitas no local ou pelo WhatsApp (54) 99161.4807.
Assista o vídeo dessa experiência fantástica AQUI: https://drive.google.com/drive/folders/1NvLcHa05fpEo2yle4Ivf8VZ9NAnRXJUv?usp=sharing.
Mais informações:
A Miroh Chocolate Makers está alinhada com o processo B2Bar (Bean-to-Bar), já disseminado nos EUA e em alguns países da Europa, que prima pela qualidade de ponta a ponta no processo de produção do chocolate, da escolha da amêndoa até o produto final. A marca trabalha 100% com fazendas sustentáveis, que fabricam cacau orgânico, premiado e que não utilizam trabalho escravo ou infantil.
Divulgação: Insider2
Foto: Ariane Raudemberg