E-book “Quarentenas - textos de uma Quarentena Criativa”, lançado pela editora Palavra Bordada, tem toda renda destinada à instituição social.
Em um ato solidário, 41 escritores brasileiros se reuniram e transformaram diferentes perspectivas da vida durante o isolamento social em um livro. A obra, intitulada “Quarentenas - textos de uma Quarentena Criativa”, é organizada pela Editora Palavra Bordada e tem lançamento oficial dia 8 de junho.
O e-book revela situações do dia-a-dia quando o mundo precisou parar a fim de conter o avanço do coronavírus. Temas como maternidade e home office, solidão, terceira idade e situações inusitadas fazem parte dos 40 textos do e-book.
“A ideia foi abordar diferentes temas e situações recorrentes. Alguns mostram o retrato da realidade diante da quarentena, outros trazem reflexões e situações inusitadas”, explica a designer Camila Provenzi.
Capa do livro foi criada pelo artista visual Jotapê Pax
No percurso das 172 páginas do livro que tem na capa a ilustração do artista visual gaúcho Jotapê Pax, estão registrados momentos vividos por autores residentes nos estados do Amazonas, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e no Distrito Federal. Eles foram selecionados numa disputa que contou com a participação de 125 autores. Entre os escolhidos, 69,4% terão seus textos publicados pela primeira vez por uma editora.
“Além oferecer um importante conteúdo para o momento que estamos vivendo, o livro é uma oportunidade para escritores ainda não conhecidos terem sua primeira publicação”, explica a jornalista Carolina Rocha, sócia da editora.
O livro faz parte do projeto Quarentena Criativa, lançado para comemorar os cinco anos da editora e para realizar um gesto solidário em meio à pandemia. Entre as etapas do plano estava a seleção e curadoria de textos. A partir do conteúdo recebido e selecionado, a Palavra Bordada fez a preparação dos textos, a revisão, a edição, o projeto gráfico, a diagramação e os registros. A obra está à venda pelo valor de R$ 19,90 na Amazon.com.br. (https://bit.ly/Quarentenas)
O valor resultante da venda dos livros digitais será repassado ao Centro de Educação Profissional São João Calábria, instituição sem fins lucrativos de Porto Alegre (RS) que oferece cursos de qualificação profissional para jovens de 16 a 22 anos e realiza projetos sociais. Todos os serviços realizados pela Palavra Bordada são voluntários, ou seja, não são remunerados pela comercialização do e-book.
Inspirada no perfil dos escritores selecionados, a editora Palavra Bordada inicia um trabalho de fortalecimento da área editorial dedicada para novos autores. Neste segmento de auto publicação, passa a oferecer os serviços de curadoria de conteúdo, edição de textos, preparação, revisão, projeto gráfico, distribuição, divulgação e gerenciamento da venda de livros. Porém, com modelo de negócio enxuto e diferenciado das editoras tradicionais.
“A partir de agora, podemos acolher autores que as grandes editoras não estavam conseguindo. Será mais uma possibilidade no mercado editorial”, afirma a empresária e sócia Maribel Lindenau.
A história da Palavra Bordada
A origem do nome Palavra Bordada remonta a 2010, quando as jornalistas Carolina Rocha e Denise Waskow, sócias-fundadoras, estiveram em Portugal e conheceram a tradição dos Lenços dos Namorados, um tipo de bordado português característico da região do Minho. O trabalho minucioso foi inspiração para a dupla, que começou a planejar uma empresa capaz de produzir conteúdo duradouro, perene, feito com carinho e cuidado.
A editora Palavra Bordada nasceu em 2015, sob o comando das duas. Em 2019, Denise deixou a sociedade na empresa para morar em Portugal. Foi quando a relações-públicas Maribel Lindenau e a designer Camila Provenzi, que cursavam com Carolina o MBA em Book Publishing, se tornaram sócias da Palavra Bordada.
Com a nova equipe, a editora cresceu, modernizou a identidade visual e expandiu o seu portfólio de serviços. Hoje é especializada na produção de conteúdos voltados à divulgação da expertise e do posicionamento empresarial, à preservação de histórias institucionais e à valorização de memórias pessoais.
Divulgação: Anelise Zanoni
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