Com o envelhecimento da população, os problemas auditivos estão cada vez mais comuns. Não é raro que você, leitor, tenha algum parente ou seja o próprio portador de um problema auditivo. Porém, o mercado de aparelhos auditivos se tornou um grande comércio, e a perda de audição ainda é cercada de mistérios e preconceitos.
Nossa equipe saiu às ruas e descobriu que em Porto Alegre há uma opção realmente diferenciada para problemas auditivos, com atendimento e serviços voltados não só a corrigir as perdas auditivas, mas também para acolher os pacientes e deixá-los em total paz para decidirem. Os serviços envolvem amplo apoio técnico, bem como identificar a melhor solução. Muito antes disso, preocupam-se em descobrir se a pessoa tem, de fato, algum problema, pois o foco do serviço não é a venda. A prioridade é a qualidade de vida dos pacientes.Nessa jornada, descobrimos que é importante entender melhor os problemas auditivos e como eles se apresentam. A melhor forma que encontramos é estabelecer um paralelo com a luz, pois o som se divide em partes, tal como a luz também se divide em um arco-íris. Entender isto é o primeiro passo para compreender a audição e as falhas auditivas.
Imagine, por exemplo, que seu ouvido “escute cores”, como um arco-íris. Digamos que os sons mais graves, como o de uma tuba ou o rugir de um leão, seriam cores mais escuras, como o roxo ou azul escuro. Imagine agora que os sons mais agudos, como o canto de um passarinho ou o chiado de uma chaleira fervendo, seriam cores mais claras, como o amarelo, por exemplo. No meio disso, existem os sons mais médios, dentre eles o principal: a voz humana, que seria, digamos, uma cor como verde ou vermelho.
O interessante dessa comparação é você compreender que a perda da audição geralmente não ocorre em todas as frequências, ou seja, você não deixa de “ouvir todas as cores”. Normalmente perdemos antes as frequências mais agudas, e é por isso que fica cada vez mais difícil entender a voz, pois nas frequências agudas estão as consoantes, por exemplo, os sons de R, S, C, G, F e outras letras se tornam cada vez mais abafados. É por isso que a pessoa começa a aumentar o volume da TV, ou, cada vez mais, pedir para que repitam o que foi dito. E é essa perda, e a tentativa do cérebro em compreender o que não escutou bem, que uma pessoa diz “coceira” e a outra ouve “cadeira”, ou pensa ter ouvido.
Existe também o problema do zumbido, também chamado “Tinnitus”, muito comum a quem trabalhou em ambientes ruidosos ou provocado, às vezes, por stress. O zumbido é um ruído constante que a pessoa fica ouvindo o tempo todo, 24 horas por dia. Imagine o sofrimento que isso causa. Você sabia que existem aparelhos até para combater esse problema? Sim, existem. O zumbido, às vezes, oculta ou agrava perdas auditivas, daí a importância de exames de audiometria específicos.
Os problemas auditivos geralmente se apresentam de forma lenta e gradual, fazendo com que só percebamos quando já se perdeu muito dessa audição, daí a importância de se fazer audiometria esporadicamente após os 40 anos. Sim, 40, pois é a partir daí que a audição se deteriora geralmente. Se você trabalha, ou trabalhou em locais barulhentos ou com ruídos constantes, pode ter prejuízos ainda mais cedo. É o que explica a fonoaudióloga Lucilene Lisbinski Engelmann, da VivaSom Aparelhos Auditivos, que nos concedeu entrevista.
Lucilene explica que os aparelhos auditivos de antigamente amplificavam todas as frequências. Assim, se a pessoa tinha uma perda apenas nos médios, acabava tendo todas as outras frequências amplificadas juntamente, criando grande confusão na percepção do som. Nas últimas décadas os aparelhos passaram de analógicos a digitais e, consequentemente, esse algoritmo digital resultou em inúmeras possibilidades, como permitir ajustes, fazendo com que possam amplificar ou reduzir apenas determinadas frequências, entregando ao ouvido apenas o que lhe faltava. É este processamento digital que permite filtrar determinados sons, facilitando o maior desafio de todo paciente, que é conversar em grupo ou ambientes ruidosos. Aparelhos mais modernos trabalham para isolar ruídos e entregar somente o som da voz com quem você está tentando conversar, por exemplo. É uma tarefa extremamente complexa, especialmente se você considerar que é realizada por um microchip instalado dentro de um equipamento do tamanho, muitas vezes, de um grão de feijão.
Falando em tamanho, aqueles aparelhos enormes atrás das orelhas já ficaram no passado. Hoje ainda há aparelhos assim, porém, são muito menores e quase imperceptíveis. Ficam como se fossem a haste de um par de óculos, ou até menores. Mais do que o tamanho, as tecnologias evoluíram e hoje eles podem se conectar com nossos celulares, serem ajustados direto pelo smartphone, e alguns modelos já estão conectados ao que se chama de “internet das coisas”, que, para dar um exemplo prático, você pode entrar em sua sala e seus aparelhos auditivos vão já ligar as luzes e colocar seu ar condicionado na temperatura que lhe agradar. Impressionante, e tudo isso está já aqui, ao nosso alcance. Não estamos falando de tecnologia inacessível ou que só tem nos Estados Unidos e Europa. Está aqui, e os preços são bem razoáveis.
Porém, sabemos que, para escolher entre tantos modelos, e até para entender o problema, é necessária muita informação. E esse é o motivo desta matéria. Descobrimos na VivaSom uma empresa que oferece aparelhos de todos os tipos, exatamente como fazem muitas na cidade. No entanto, o foco da empresa é no serviço (na reabilitação auditiva), em resolver o problema do cliente e, o principal, em deixar a pessoa à vontade para escolher, oferecendo toda informação necessária e opções, ao invés de apenas tentar vender os modelos mais caros, como vimos no mercado em geral.
Para que nosso leitor tenha uma ideia do que diferencia esta empresa, digamos que, após passar por avaliação de um otorrinolaringologista, você chegue lá com um problema auditivo: você pode realizar todos os exames audiométricos os quais seu médico solicitou e, definido o problema, se for indicado usar um aparelho auditivo, vão lhe explicar tudo e emprestar aparelhos auditivos ajustados para o seu problema sem custo e sem prazo para devolução.
Sim, é isso mesmo que você está lendo. Eles colocam o(s) aparelho(s), e você pode ir para casa testar como ele funciona em sua vida real. Você volta para a loja a cada dois ou três dias, conforme combinado com sua fonoaudióloga, e aí verifica se precisam ajustar mais o aparelho ou testar outro modelo. Assim, você vai testando e se adaptando, sem pressa e sem pressão. Quando encontrar um modelo que lhe atenda e, muito importante, que caiba no seu bolso, você pode decidir livremente pela compra.
Além de preços adequados, obviamente que eles trabalham com todos os tipos de cartões de crédito e financiamento bancário em até 36x, como qualquer loja também trabalha. No entanto, o carinho e o cuidado para com o paciente que vimos lá, não vimos em nenhum outro local. Se você está desconfiando que pode ter alguma perda auditiva, procure seu médico otorrinolaringologista, e faça seus exames. A perda auditiva já está associada a uma maior propensão ao Mal de Alzheimer, e já tem associação comprovada com a depressão e o isolamento social. Então, não tenha medo de testar sua audição. Quanto antes você procurar ajuda, melhores serão seus resultados.
Divulgação: Revista Onne & Only
Fotos: Divulgação Viva Som