OS GIROS QUE A VIDA DÁ

Quando a gente acha que já entendeu o mapa da vida, ela gira o globo e nos aponta para outro destino... Foi exatamente o que senti nesses 40 dias na Europa — cada parada, uma surpresa; cada desvio, um aprendizado. Quem quiser ver de perto, está tudo nos destaques do meu Instagram @pattileivas.
Entre museus, ruas cheias de histórias, jantares com risadas e bons vinhos, encontros com amigos em cada parada, aprendi que planejar é bom, mas se deixar levar pelo giro da vida é melhor ainda.
Perder um trem pode render a melhor conversa num café escondido, e uma esquina aleatória pode virar memória pra sempre.
Essas voltas me fizeram pensar: por que não me dar uma experiência diferente que eu nem sabia que queria?
Pois, em 2026, vou encarar um intercâmbio.
Sim, aquela aventura que muitos fazem na adolescência, eu decidi viver agora, com quase 50 (e pronta pra comemorar a data lá)!
E não estou sozinha. Dados mostram que cada vez mais adultos de 30, 40, 50+ estão se jogando nessa modalidade: o número de estudantes com 40+ anos que entram na faculdade no Brasil dobrou (de 8% para 15,2%) no período recente.
Isso indica um movimento de pessoas mais maduras voltando para a educação, aprendendo mais, buscando novos horizontes.
A vantagem? Mais clareza, maturidade e foco.
A experiência que, para um adolescente, é descoberta, para nós é expansão — de idioma, de cultura, de rede, de nós mesmos.
Claro que também existem desafios: desapegar do conforto, lidar com burocracias, aceitar a saudade e até rir dos perrengues. Mas, convenhamos, depois de tudo que já giramos na vida, o que é mais um capítulo fora do previsto?
Volto então à lição que meus giros europeus me deram: cada movimento, cada curva inesperada, é convite pra reinventar. E o intercâmbio será isso — um mergulho consciente, um presente que dou pra mim mesma, provando que nunca é tarde.
Contarei com o apoio logístico da empresa @triptraveltur do viajante profissional Beto Conte, referência em intercâmbio, para essa empreitada.