Miniarte dará gratuidade a quem não puder pagar inscrição

Em sintonia com o movimento de solidariedade em favor da população do Rio Grande do Sul, o Projeto Miniarte Internacional isentará de taxa de inscrição quem quiser participar da edição deste ano - a 50ª - e não tiver condições de pagar, sem nenhuma exigência comprobatória.

Por jornalista Carlos Souza

“A inscrição de quem pode pagar vai permitir a participação gratuita daqueles que não podem, devido às enchentes”, diz a coordenadora geral internacional do projeto, artista gaúcha visual Clara Pechansky.

O período de inscrições é de 10 de junho e 31 de julho. Todas as informações sobre gratuidade, descontos em inscrições individuais e coletivas, ficha técnica, etc, estão no site www.miniartex.org.

A Miniarte Paz - este é o tema proposto aos artistas este ano – terá exposição dos trabalhos produzidos na Gravura Galeria, em Porto Alegre. A abertura da mostra será no dia 5 de outubro e a visitação irá até 31 do mesmo mês.

Uma novidade da Miniarte neste 2024 é abrir-se também à participação de escritores, para o que o projeto contou com a consultoria da artista visual, escritora e editora Liana Timm na elaboração do regulamento.

No ano passado, a Miniarte Futura contou com trabalhos de 163 artistas de 11 países. Em 2021, a Miniarte Vida reuniu 261 artistas visuais de 14 países das Américas, Europa, Ásia e Oceania, por exemplo.

A coordenação já começou a receber as primeiras obras. Entre elas estão os trabalhos de duas artistas residentes nos Estados Unidos: Marise Zimmermann, de São Francisco, e Paula Goldstein, de Los Angeles, ambas cidades da Califórnia, na costa oeste do país.

Logomarca

A logomarca desta edição da Miniarte, idealizada por Clara e executada pelo designer gráfico Ronald Souza, busca ajudar a construir, neste momento histórico da humanidade, “este conceito que parece inalcançável, mas que é tão almejado por todos nós”, diz a coordenadora, referindo-se à paz.

Fundadora do projeto, em 2003, ela avalia que a ideia gráfica foi na direção de que a palavra paz fosse grafada com letras inacabadas, “porque a verdadeira paz é algo que está permanentemente em construção, como aparece no desenho desenvolvido por Ronald”, explica Clara.